domingo, 20 de março de 2011

Desculpe,

Quando você começa a dar-se conta de que está construindo algo errado.
E que é incontrolável como fogo. É quase fogo puro lançado ao papel, e não há água por perto.
A água é muito fraca no momento. Você é o ar que deveria cuidar da água, mas corre o risco de destrui-la

sábado, 19 de março de 2011

AH, MORRE DIABO!


Parabéns.
Realmente, parabéns seu emo anormal egocêntrico imbecil.
Estarei comemorando meu aniversário daqui há um mês, ou estarei bebendo ou estarei chorando ou estarei morta?
Acho que se o mundo acabar em 2012 será uma vitória. Os humanos só fodem tudo... Seria ótimo se essa merda explodisse de vez, se nós todos morressemos juntos! Ia ser bonito de se ver. Sem mais sacolas, amor, sexo, ambição, cocô, gente chata, mais cocô, matemática e física e fome.
Morte para todos!!!!!! Inclusive para mim, mas só em 2012, por que ainda tenho muita merda pra fazer, muito livro pra ler, muita tequila pra beber e muito chocolate pra comer. Sei lá. Nem vou falar o que realmente quero fazer por que pega mal, então...
Ah, quer saber, FODA-SE, MORRE DIABO
por que nao posso falar?
Ainda tenho muita foda pra dar.
AH, MORRE DIABO, SOCIEDADE DA PORRA
Coisas perdem sentido, assim como tudo perde sentido e essa porra toda que não faz sentido.
Se eu parar pra pensar na Teoria dos Triângulos enlouqueço, se ler de mais enlouqueço...
Devo fazer o que, diabos????
Devo escrever mais nessa merda que nem escrevo mais e ja está ficando ridícula? Só escrevo coisas sem sentido, ninguém mais gosta do que escrevo. Por que antes eu revisava, pensava no que tava dizendo, filosofava, agora TO POUCO FODENDO.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A verdade é uma mentira

O amor é a pior droga do mundo. O dinheiro vem em segundo lugar.
Vamos passar para Bob Dylan.
A voz de Lennon começa e deixar-me demasiadamente triste.
“Quantas vezes precisará um homem olhar para cima
Antes que ele possa ver o céu?
Quantas orelhas precisará ter um homem
Antes que ele possa ouvir as pessoas chorarem?
Quantas mortes ele causará até descobrir
Que muitas pessoas morreram?
A resposta, meu amigos, está soprando no vento”.
Anseio confrontar Bob neste momento. Gritar “por que você canta isso, porra?!” “você encontrou a resposta?”
Ele responderia que a resposta não existe. A resposta esta soprando no vento, e essa é a resposta, por que ela não exsite, assim como a vida que sopra ao vento e acontece o tempo todo.
A vida é o que acontece enquanto planejamos momentos que nunca vão acontecer. Bob Dylan, não faça isso comigo. Eu nunca serei você. Serei apenas eu. Eu. Bob Dylan. Qual a diferença, afinal? Somos todos bichos! Somos todos a mesma coisa, temos o mesmo corpo, não descobrimos nada a mais do que os outros. Eu sei tanto quanto Nietzsche, que sabia tanto que Aisntein, que sabia tanto quanto o mendigo que está remexendo no lixo do meu prédio neste exato momento. Por que não importa quanto os filósofos e gênios pensem e criem fórmulas, eles nunca encontrarão a resposta final. Tudo o terão será teorias e mais teorias e mais perguntas para suas antigas respotas.
Eu sei a mesma coisa que Diógenes, o cínico, sabia: só podemos esperar para ver. Podemos brigar na terra, tentar provar que o nosso Deus é o correto, que o big bang é verdade ou que Adão e Eva existitram, mas isso não mudara nada. Ninguém nunca conseguirá um mundo inteirtamente perfeito. Até por que se isso acontecer, o sentido de nossas vidas acabará. É como se fossemos proibidos de buscar os objetivos de nossas vidas, por que os próprios objetivos anulam a si mesmos. Assim que os alcançamos, alcançando ao mesmo tempo a perfeição, não temos mais objetivos, ou seja, não temos mais motivos poara viver. E assim ficamos, perfeitos e inúteis.
"All religion, my friend, is simply evolved out of fraud, fear, greed, imagination, and poetry." Edgar Allan Poe

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011


A Sombra

Está escuro.
Não escuro por dentro, como sempre está, mas as vielas também mostram sua penumbra mediana. E sou a vidente que as observa com calma enquanto o resto de nós morre. As casas comuns são tomadas pelas ondas de sombras vivas como se fossem vinho em taças, e desaparecem ao comando de minha mente. As pessoas gritam. Elas não sabem quem eu sou. Não fazem ideia. Só o que vêem é a abissal sombra que as domina no alto do céu escuro, engolindo tudo o que existe nesse miserável lugar. Elas só vêem seus amigos e parentes desaparecendo no corpo da sombra, só vêem alguns pedaços de corpo caindo do alto como se chovesse.
Suspiro.
Meus olhos jazem fechados, concentrados no mundo exterior. Sorrio sadicamente, relembrando do rosto daquela pequena pétala de flor que um dia sorrira para mim em um inverno de 1940, quando ainda éramos felizes. Mas eu a matara, e fora tão gracioso.
Mais gritos. A sombra que tomava o céu e a cidade aumentava, crescia a cada morte, a cada dor. A cada choro de agonia.
E eu admirava, controlando a enorme onda bruna, os pequenos corpos humanos correndo pelas vielas e alamêdas como pequeninas formigas que tentam inutilmente escapar de uma enorme mão monstruosa.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Meu ódio consome cada minúscula estilha de amor que você possui. O seu ódio também faz isso, quando você pretende conhecer alguém profundamente.
Acorda, idiota. Ninguém conhece ninguém.
NUNCA.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

hahhaha


Uma Noite

A noite cria momentos falecidos enquanto lemos ou ouvimos versos pavorosos de um poema de um dito-cujo, que sob uma luz amarelada e pálida de uma vela cala nossas expiações. O amargo sabor do meu próprio silêncio consumindo as paredes... entre as sombras das vielas ao longe, vejo suas indefinições, talvez aonde escondam-se criaturas brunas e perigosas a perturbar minha alma.
Seriam formas indefinidas, assombrosas, feitas por puro medo, que ocupam o meu vazio de ser em um sentimento sublime?
A chama bruxuleante, o vento que vergasta, a chuva fina e o frio. O silêncio puro.
Tudo é órbita. Tudo é horror.
Tudo é atmosfera.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Love is gonna save us?

Todo mundo me acha estranha. Mas eu sou apenas romântica.
"Sometimes I’m terrified of my heart; of its constant hunger for whatever it is it wants. The way it stops and starts".

Edgar Allan Poe


ok, ok,

You can not stop thinking about what others say about you, and also makes you sad? You're shy and think you're ugly? No more, we'll help you accept yourself as you are, no matter what others think of you.

N.Ó.S.

Nós matamos pessoas que matam outras pessoas para mostrar que matar é errado.
Nós seguimos as crenças de nossos pais, que seguiram as dos pais deles, e agora você briga com quem fez o mesmo que você só que com pais diferentes.
Nós chamamos os outros de hipócritas quando fazer isso já é ser hipócrita.
Nós nascemos sem saber nada, passamos nossas vidas tentando saber alguma coisa, e então morremos sem saber absolutamente nada.
Nós queremos ficar sozinhos com Deus, mas o problema é que todo mundo quer.
Nós queremos conhecer Deus, mas o odiamos inconscientemente e morremos de medo de morrer.
Nós nos consideramos superiores por possuirmos inteligência, mas não percebemos que a consciência humana nao passa de uma maldição.
Nós criamos uma amnésia sistemática em nossas vidas para não nos jogarmos de um prédio na primeira oportunidade.
Nossas memórias são nosso futuro irreal.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

wind...

Os outros estão saindo do mundo secreto obscuro das nossas mentes.
Estão começando a caminhar sobre a realidade. Eu continuo aqui, com a ridicula fumaça que circula ao meu redor como se me observasse.
A solidão desgasta.
A solidão é amarga.

My cat Pandora reading Anne Rice

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Leia até o fim


Um quarto lindo e fofo e repleto de objetos bonitinhos de estilo rêtro.
Você adoraria dormir nele ao invés do seu. Eu também. Acho meu quarto sem graça, acho apagado, acho bagunçado, acho que devia ter um toque londrino ou francês.











Então dê seu quarto para alguém que o queira. Depois disso, arranje abajures vintages e almofadas assinadas por Coco Channel e vá até uma rua movimentada com uma caixa de papelão e sente-se no chão. Decore sua caixa de papelão com seus novos adereços e pronto! Você tem seu quarto vintage no centro de uma cidade, com uma vista maravilhosa para a bunda de todas as pessoas que passam e te olham com desprezo.
(Cuidado com as chuvas fortes, você pode morrer. Cuidado com policiais, também. Eles podem parecer amigos, mas querem matar todos os mendigos para deixar a cidade bonita.)

domingo, 30 de janeiro de 2011

Um conto para pessoas pacientes e drogadas

Loly vivia em Paris desde que fugira de casa no dia de seu aniversário de dezoito anos, e vinha sobrevivendo graças ao seu trabalho como cantora no bar de Rogérie, um homem de quarenta anos que gostava de sua voz e a aceitara apesar de não saber tocar nenhum instrumento e ele ter de contratar alguém para tocar violão ou piano ou gaita. Até encontrar-se o perfeito tocador de instrumento para fazer música nas noites parisienses, foram muitos que Rogérie teve de testar, fazendo Loly cantar horas a fio durante a manhã, quando o bar ainda estava fechado. Alguns traziam violas desafinadas, outros chegavam dizendo que sabiam tocar piano mais piano era muito grande e não podiam trazer e outros ainda traziam panelas e começavam a cantar e a dançar. Rogérie ficou fulo, fulo da vida, pensou até em desistir. Mas então adentrou pela porta do bar um homem de chapéu branco, carregava um violão de madeira, disse “vim para o emprego de tocador de viola” e então sentou-se para tocar ao lado de Loly. Perguntou que música tocariam, disseram qualquer uma, ele então começou a tocar qualquer uma, na verdade nem Rogérie nem Loly a conheciam, mas era bonita, muito mágica e bela, contratado na hora, pensara o dono do bar, que logo em seguida estava apertando a mão do moço. “Começas hoje as nove” disse ele, e o moço se foi com sua viola. “Ele é muito bom” disse Loly com sua voz baixa de cantora tímida e de origem pobre, de onde viera não tinha essas coisas de cantar pra outras pessoas, era só pra família mesmo e olhe lá, e agora lá estava ela cantando em bares, quase sentia-se famosa. Naquele instante, Rogérie a mandou embora, dizendo para voltar mais a noitinha, na hora de o bar abrir, e desapareceu em uma porta dos fundos.
Loly viu-se novamente sozinha em Paris, e saiu pela portinhola da frente, sentindo o vento da alameda batendo contra seu rosto limpo e fresco que poderia ter sido jogado contra um pé de limão naquele exato momento, e começou a pensar para onde ir. As manhãs e tardes eram, às vezes, as partes do dia que menos gostava e, outras vezes, que mais gostava, por que ás vezes tinha coisas para fazer e outras não. Hoje ela não sabia o que fazer. Pensou em ir ao sebo de Marie, que era uma cega que vendia livros velhos há mais de vinte anos em uma ruela próxima ao Rulét, e que nunca notava quando Loly saía da pequena loja sem pagar. Mas hoje não era isso que era queria fazer. Na verdade, não era hoje um dia em que sabia o que era de seu anseio, como naquela quando ouvia a música Let It Be, cantada com aquele coro ao fundo, aquele sentimento nostálgico que tomava conta dela e a levava para um lugar sem rumo e sem futuro, ao mesmo tempo belo e horrível, agradável e desagradável; era lá que sentia-se agora. Então, subitamente encontrou-se correndo pela alameda, esbarrando pelas pessoas que a olhavam com estranha estranheza, perguntando-se, inquirindo-se à uma ambulância, algumas nem a percebiam, mas Loly sentia aquela pressão abstrusa do céu que lembrava um aquário e das músicas distintas que soavam das caixas de som das lojas em promoção, das vozes das ditas-cujas pessoas com suas vidas ordinárias em caminhos definidos. Ela sentia e não podia aguentar e por isso corria em rumo até suas pernas começarem a doer, até o suor escorrer por suas costas.
Até ela parar.
Ela não sabia aonde estava.
Era uma praça, isso ela sabia, mas era uma praça diferente, uma praça vazia, aonde as árvores eram brancas e feitas de algodão e Loly tinha absoluta certeza de que nunca havia visto aquele lugar em Paris. Em seus vinte anos de vida, nunca havia visto árvores de algodão. Os sons dos carros haviam sumido, os sons da vozes, dos cães, dos microfones, das nuvens, o som do empíreo, aquele maldito aquário que a cobria e a prendia como um rato de laboratório havia a soltado e ela podia olhar para cima livremente simples tão-somente como um corvo pronto para comer um ser em decomposição. Abancou a caminhar pela estranha praça, e notou que ali realmente não havia ninguém, não havia sociedade, mas havia, subitamente, um fraco som vindo de um lugar muito distante, das árvores brancas de algodão. Era uma música, ela reconhecia a música. Começou a andar rápido, seguindo o som, e logo o som tornou-se nítido, haviam mais pessoas ali, haviam muitas, muitas pessoas, era outro lugar; não era Paris, havia cheiro de tabaco e anos 60.
- Olhem! Ela chegou!
Assim que Loly fez a curva em um caminho de ladrilhos, as vozes começaram a ecoar, como se ela fosse uma estrela de cinema, e rostos conhecidos viraram os olhos para seu corpo.
- Oh, meu Deus, é Loly! – alguém exclamou-lhe.
- Venha cá, meu amor, venha tocar conosco.
Ela se perguntou quem eram aquelas pessoas no meio daquela praça de árvores de algodão, e notou que a maioria vestia roupas estranhas, calças largas, óculos redondos, fumavam umas coisas fedorentas, usavam uns chapéus enormes e seus rostos eram extremamente familiares.
Mas ela tinha certeza de que não os conhecia pessoalmente.
- John? – ela olhou para a direção dessa voz e viu uma mulher japonesa magrela. – John? – ela chamava, procurando por esse John. Então, ela parou em frente a Loly e perguntou se ela tinha visto um cara com óculos redondos e cabelo comprido e cara de hippie. Ela que respondeu que todo mundo ali parecia ter essa cara e a mulher saiu irritada, inquirindo outras pessoas.
Tudo estava nebuloso na cabeça drogada de Loly. Ela sentia-se drogada, completamente drogada e doidona. Mas ela não se lembrava de ter tomado nada ultimamente, o que era muito estranho, já que o que estava vendo era realmente muita viagem. Porra, ela pensou, olhando em volta, estou nos anos 60 em uma praça com árvores de nuvens. Mesmo assim, tinha certeza de que não havia cheirado nem nada.
- Hey, quero te apresentar uma pessoa. – uma voz soou atrás dela, e então sentiu um dedo cutucando seu ombro. Virou-se e viu um homem negro com uma guitarra ao contrário pendurada em frente ao peito. Ele sorriu para ela, vestido com sua calça aberta em baixo e sua camiseta colorida com símbolos da paz. – Sou Jimmi. – ele estendeu-lhe a mão repleta de anéis.
- Oi. Sou Loly.
- Eu sei.
- Como você...
- Não importa. – ele interrompeu, puxando seu braço. - Tenho muita coisa para te mostrar, já que sou o encarregado de hoje.
Ela ficou sem fala, então foi puxada pela multidão conhecida e desconhecida, indo para algum lugar.
- Desculpe, mas... – ela começou, olhando bem para o rosto do tal Jimmi. – eu te conheço de algum lugar?
Ele riu bem alto, e sua voz rouca ecoou em seus ouvidos como se tudo aquilo não passasse de um sonho.
- Claro que não! Eu morri em 1970, quando você não era nem nascida.
Loly achou essa resposta bastante razoável e continuou a ser puxada para qualquer lugar por Jimmi e sua guitarra ao contrário.

eu posso.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Burguesia

Talvez sejamos todos o acaso de alguém. Talvez isso não mude nada para você, o ser humano pseudo inteligênte burguês lendo minhas palavras desprovidas de significado real através da tela de seu computador de última geração. Talvez você esteja bebendo um suco gelado em um copo de vidro adornado por belos desenhos de rosas enquanto lê-me.
Eu o odeio a partir do momento em que você nasceu. Isso mesmo, você, querido ser humano de classe média, o exato gênero de ser no qual me incluo, mas que percebo que faço parte.
OLÁ! EU SOU BURGUESA! OLÁ! SOU ALHEIA!OLÁ! EU TENHO TUDO!
Então, querido idiota, você que acha que precisa de um "bolsa balada", espero realmente que você um dia perca tudo o que você tenha e que passe pela verdadeira fome, não pela fome entre o lanche e o almoço, mas que sinta seu estômago corroendo-se por dentro, sua carne sendo comida e seu corpo tornando-se osso.
E não venham me dizer que Cazuza era um burgês imbecil, por que, se vocês pararem para pensar, se você está em uma casa, com um computador, comendo uma comida, com uma conta de banda larga, você é um burguês. A diferença entre você e Cazuza é que ele mudou a história com sua mente, aproveitando-se do bom berço em que nasceu, ao contrário de você, seu poço de merda ignorante e hipócrita.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Jarros de Corações

Eu aprendi a viver como uma morta-viva
E agora você me quer mais uma vez

Quem você acha que é?
Andando por aí deixando cicatrizes
Colecionando um jarro de corações
Despedaçando o amor
Você vai pegar um resfriado de gelo dentro da sua alma
Não volte por mim
Quem você pensa que é?

Christina Perri - Jar of Hearts

Fodam-se vocês. É quinta-feira, então, na boa, morram.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Rap, Hip Hop e preconceito musical.

Percebi ultimamente que o meu preconceito vem me privando de muitas coisas incríveis. O preconceito musical, um preconceito muito sútil, se você parar para pensar, me atrapalha desde sempre, quando olho para a cara de algum cantor e penso algo como "rap" ou "pop" e vou logo rotulando como lixo. A imagem que eu tinha de hip hop era relacionada àqueles clipes com carrões, uns caras cheios de correntes falando palavrão e mulheres rebolando.
Mas não é nada disso. Então eu me desculpo ao Hip Hop e ao Rap por ter pensado isso.
Eu finalmente percebi que, em qualquer gênero de música, existem as pessoas que sabem o que fazem e as que não sabem. Até no gênero sertanejo há. Não, não sertanejo universitário. Isso é um sub-gênero, então não há ninguém que sabia o que está fazendo nessa merda.
De qualquer jeito, descobri que o hip hop/rap possui uma base cultural incrivelmente extensa envolvendo revoltas sociais. As verdadeiras boas letras falam sobre o racismo, o crime, a merda da sociedade mesmo, ou qualquer coisa que estejam a fim de falar, e isso que gostei no negócio, essa coisa de botar o sentimento, falar o que quiser. Bom, não vou falar muito, pois não sei muito sobre o assunto e não quero falar besteira.
Então é isso, tchau idiotas. Percam seus preconceitos!!!!!!
:)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Death.

Não, não é uma verdade suprema que todos um dia irão morrer.
Não existem verdades supremas. Por que nada, absolutamente nada pode ser provado, mesmo que todos os testes científicos do mundo possam calcular o resultado final, provando que se pode provar alguma coisa.
A realidade é que nada pode ser provado. A realidade é que não existe resposta pra nada, por que a única resposta que realmente precisamos é saber se vamos morrer e se encontraremos algo depois. No entanto, se soubermos disso, tenho certeza que muitos de nós entrariam em desespero. Eu, inclusive. Eu seria uma dessas pessoas que começaria a gritar seja qual fosse a resposta de Deus ou Satanás ou Buda ou qualquer deus para a Grande Pergunta. Se fosse "não, você vai morrer e virar cocô", eu surtaria. Se fosse "sim, você vai morrer e ir para algum lugar dferente", eu surtaria do mesmo jeito, por que...
Eu nao sei por que, mas eu surtaria. Talvez por causa do desconhecido, ou por causa da sensação de virar grama ou esterco de vaca...
Talvez, talvez, talvez. Só me resta esperar pra morrer e descobrir.
Você só pode fazer o mesmo.

pelo menos podemos escolher!


foto da foto

domingo, 23 de janeiro de 2011

Curse

Ás vezes a tristeza, a consciência e a genialidade de poucos podem ser virtudes consideradas maldições. Por que os gênios nunca são felizes, assim como os felizes são sempre idiotas, pelo menos no começo.
Mas se alguém perguntasse a um gênio se ele gostaria de ser feliz, ele provavelmente responderia que sim imediatamente.
No entanto, após pensar um pouco, se arrependeria, pois perceberia que, para ser feliz, toda sua sabedoria teria de ser apagada.
Isso é ser um gênio, ao mesmo tempo em que é ser um completo idiota.
Ser um gênio é ser um babaca. Ser um gênio é morrer.

Kurt e sua genialidade obscura (2)

- Obrigado, Mercedes. Sua voz é incrível, mas eu não acredito em Deus.
- Espere, o que?
- Todos manifestaram suas crenças, só estou manifestando a minha. Acho que Deus é o papai noel dos adultos. Ele é um pouco cretino, não acham? Ele me fez gay e seus seguidores andarem por aí dizendo que eu escolhi isso. Como se alguém fosse escolher ser motivo de gozação todos os dias de sua vida. E nesse momento, eu não quero um pai celestial.
- Mas, Kurt, como você pode ter certeza? Você não pode provar que Deus não existe.
- E você não pode provar que não existe um bule mágico na parte escura da lua, com um anão dentro que dispara raios pelos peitos. Mas parece improvável, certo?
- Você não deve falar assim! É errado!
Kurt sai da sala.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Joe Anderson foi separado de Kurt Cobain na maternidade ou algo assim.

Olá, imbecis. Quem já viu o filme Across the Universe já deve ter percebido esse cara aí em cima. Digamos que olhar para ele é simplesmente como se Kurt Cobain nunca tivesse morrido. E, ainda por cima, ele canta canta muito bem, além de falar do mesmo jeito que Kurt Cobain em algumas entrevistas, como se tivesse baixada um santo ou algo assim, apesar do sotaque inglês.

Estou aqui, no entanto, para expressar minha revolta a respeito de um suposto filme sobre a vida de Kurt Cobain que estão fazendo, e que (wtf) Robert Pattinson chegou a ser considerado para o papel principal.
Sério, se Robert Pattinson fosse escolhido eu bateria em minha própria cara com um pedaço de madeira dentro do cinema, por que seria simplesmente a coisa mais estúpida do mundo.
E o pior é que os produtores, diretores, qualquer merda que escolha o elenco, parecem não perceber que JOE ANDERSON existe. TIPO, ele NASCEU para esse papel!!
Se você ainda não se convenceu, veja uma foto de Kurt Cobain:





E agora olhe para Joe Anderson:



Então, basicamente, se algum ator do tipo Robert Pattinson, Zac Efron, Mimimi da Silva ou Will Smith for escolhido, vamos matar todo mundo. :)

POR QUE ELES SÃO GÊMEOS, E EU QUERO VER UM FILME COM JOE ANDERSON COMO KURT COBAIN.

Terry e sua genialidade obscura




"This is what normal people do, Sam. They fall in love, they move in together, they have kids, they fight for money, they get old and fat together. And it is NORMAL. And it's happening to me."


True Blood, 3x05, Terry Bellefleur.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Quanto você ganha por uma boa reputação?

Se você é jovem e ainda gasta seu precioso tempo construindo sua reputação, convenhamos que você é um completo idiota. Se você realmente se preocupa com "o que meus coleguinhas de classe vão pensar se eu ficar bêbado", desculpe, mas você ainda não entendeu a graça de ser jovem. Essa mensagem vai principalmente para as garotas. Mais especificamente, para as garotas de cidades pequenas, aonde a hipocrisia corre solta, aonde a igreja e a castidade ainda reinam, só que por baixo dos tapetes, por baixo das festas de quinze anos mal feitas e repletas de álcool e drogas. Estou apenas dizendo que, daqui há dez anos, quando você estiver presa em um escritório (por que não, você não vai realizar seu sonho de ser uma modelo famosa) ninguém vai chegar pra você e te dar cinquenta reais por ter sido uma boa garota. Ninguém vai sorrir mais pra você por causa disso. Você não vai ser mais rica por que nunca encheu a cara, por que nunca fumou, por que nunca se esqueceu do que fez, por que nunca chorou, por que nunca saiu gritando pela rua, por que nunca fugiu, por que nunca viu duendes, por que nunca riu, por que nunca olhou ao redor e sentiu-se perdida.

So, don't give a shit about your reputation. That's so 2009.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pennyroyal Tea

Eu o vi novamente, no mesmo lugar. E senti algo, pois apenas nos vimos novamente como ele havia prometido.
Eu sei quando alguém não sorri com os olhos.
E posso viajar quando quiser, com uma folha e um lápis.
Ou um baseado.
ha ha ha.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Li sobre a garota que matou a mãe a facadas e, antes de fugir, perfurou o olho da mulher, deixando a arma ali. A garota tinha dezessete anos, uma mãe repressora, uma vida comum, uma aparência comum e uma casa confortável.
Foi presa semanas depois – prisão perpétua.
Pergunto-me o que a levou a fazer isso, e sei que muitos responderiam que é uma assassina, uma alma que vai para o inferno ou qualquer coisa.
Mas eu acredito que ela sentiu na pele a opressão da classe em que vive, daquele imenso céu azul e perfeito e do seu futuro pela frente, e não soube p que fazer. Muitos antes dela sentiram a mesma coisa. Eu senti a mesma coisa, com certeza, e já tive a mesma vontade de esfaquear minha própria mãe e fugir, de me matar, de explodir o mundo, etc. Mas não o fiz por um linha muitíssimo fina entre a loucura e a estabilidade.
John Lennon extravasou cantando, escrevendo. Pablo Picasso decidiu pintar.
A menina decidiu (ou não) esfaquear sua mãe. Qual o ser errado ou certo na história? John, Pablo ou a menina? Ninguém pode responder, nunca poderá ninguém.
Muitas meninas passam por coisas piores do que essa passou e não matam a própria mãe, você pode dizer. Eu digo que essas outras meninas não são sensíveis, ou seja, são boas; Isso mesmo: pessoas sensíveis, que sentem o mundo do jeito que ele é, são terríveis, ou melhor, tornam-se terríveis Ao longo dos anos por que viver torna-se pior a cada segundo. Se você não acredita no que estou falando, você uma pessoa boa e insensível do ponto de vista atmosférico. Você merece toda a felicidade do mundo, por que foi com ela que foi abençoado.
Agora nós, os maus, fomos abençoados com a tristeza, que nos deu o dom de PENSAR. Por acaso você sabe o que é isso? Não, não tem nada a ver com calcular a raiz quadrado do binômio da porra do numero de mil e duzentos, como você, uma boa pessoa, sabe fazer. Alguns de nós nem sabem dividir sem uma calculadora.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

DOR

Estive me perguntando em fantasias se a vida pode ser mágica. Se podemos vestir óculos cor de rosa, ou um daquelas lentes de contato que nos mostram outras coisas. Se podemos ver duendes sem usar drogas, se podemos sorrir sem beber. Se podemos amar sem cegar.
Eu acredito que sim. Com muita esperança, com muita fé em algo que não existe, talvez seja possível. Mas é difícil como morrer sem doer, impossível como voar sem ter asas.
Ás vezes é mais fácil nem tentar.
É mais fácil viver sem amar, por que assim nada nos machuca, nada nos corrompe, nada nos inflama. É mais fácil viver sem ver, por que assim não sentimos a dor do mundo, muito menos a nossa própria. Também seria mais fácil se pudéssemos acreditar em tudo o que nos é dito, como quando somos crianças e ligamos a televisão acompanhados por nossa milionária inocência. Nós apenas queremos crescer e viver. Infelizmente, quando somos crianças, ninguém nos avisa que os vilões do desenho animado são nós no futuro. Ninguém nos consola dizendo que o bicho-papão dentro do armário não nos fará mal, afinal, anos mais tarde nós seremos iguais a ele. Seremos maus.
Por que as criaturas que nos tonamos quando crescemos são coisas assustadoras. Até para nós mesmos e para nossos próximos.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Jimmi I LOVE YOU


Espero que hoje exista alguma luz.
Não. Não espero luz.
Hoje espero escuridão por todos os lados, para todas as pessoas, para todos os cigarros, tudo;
Pelo menos existo hoje, sou jovem hoje, tenho pernas hoje e posso morrer hoje.


"To change the world, you must change your mind".
Jimmi Hendrix.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Uma Noite

A noite cria momentos falecidos enquanto lemos ou ouvimos versos pavorosos de um poema de um dito-cujo, que sob uma luz amarelada e pálida de uma vela cala nossas expiações. O amargo sabor do meu próprio silêncio consumindo as paredes... entre as sombras das vielas ao longe, vejo suas indefinições, talvez aonde escondam-se criaturas brunas e perigosas a perturbar minha alma.
Seriam formas indefinidas, assombrosas, feitas por puro medo, que ocupam o meu vazio de ser em um sentimento sublime?
A chama bruxuleante, o vento que vergasta, a chuva fina e o frio. O silêncio puro.
Tudo é órbita. Tudo é horror.
Tudo é atmosfera.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

lara diz:
mas acho que isso acontece mto por medo também
sei lá, medo de ficar sozinha
sem amigos sabe
eu tinha mto isso, aí ficava agindo que nem uma bitch

domingo, 2 de janeiro de 2011

FUCK YOU, YOU BASTARD!


Então é isso, apenas. O fato é que nunca entendi absolutamente nada dessa conturbada ligação de neurônios que é o mundo em que vivem as pessoas. O fato é que não estou nem um pouco a fim de ouvir alguém me explicar o funcionamento dessa grande porcaria, por que acredito que a minha explicação é a mais interessante de todas.
A minha explicação envolve uma certa revolta com a ideia de que todos querem que você faça algo, ao mesmo tempo em que não querem que você faça. Como alguns exemplos, querem que você trabalhe, mas quando você trabalha e fica estressado pra caralho, querem que você vire um zen que medita e cuida de feijões e alfaces. Eles querem que a gente estude, mas quando a gente estuda eles dizem que a gente ou não sabe estudar ou que a gente deve abrir nossa cabeça para um novo mundo, aonde não se liga mais para as apostilas, que isso é coisa do passado, que agora devemos apenas filosofar. Ah, eles também mandam a gente não comer no Mcdonalds, por que faz mal, mas aí, quando você está há quatro anos sem comer um hambúrguer, eles te xingam de neurótico anoréxico e te obrigam a ir ao Mcdonalds. Ah, e leia Paulo Coelho, por que, nossa, eles dizem, Paulo Coelho é um filho da puta de um escritor hein, vai te acrescentar muito, mas quando você diz que Paulo Coelho é um cocô de barata, eles não concordam com você e isso é simplesmente o cúmulo do irritante por que, pelo amor de deus, depois vem outro babaca dizendo que os tempos mudaram e que a época de odiar Paulo Coelho passou (como se fosse uma moda) e que agora os textos e livros dele são o máximo por causa da falta de sentido e dos plágios não explícitos. E você só tem o direito de revirar os olhos, não pode nem dar um soco na cara de ninguém nem enterrar Paulo Coelho vivo ou algo assim.
Ok, ok. Voltando ao assunto que não tem nada a ver com Paulo Coelho e sua estupidez...
Eu odeio o modo como todo mundo a minha volta fica se contradizendo o tempo todo. Não que eu não fale merda ao contrário, é claro que eu falo, mas pelo menos eu não mando os outros fazerem aquilo ou isso, porra! Não escolho a faculdade de vocês, a musica de vocês, a porra do restaurante de vocês, seus moralistas hipócritas imbecis que acham que drogas são coisas de doidos vagabundos e que mendigos são babacas que não querem trabalhar, que acreditam fielmente que Cazuza foi um imbecil que se drogava por que era um riquinho desocupado ou que John Lennon era um personagem de desenho animado dos anos noventa.
SEI LA, ESPERO APENAS QUE TODOS VOCÊS GANHEM MERDA DE POMBO NA CABEÇA EM 2011.
Beijos :)