domingo, 20 de março de 2011

Desculpe,

Quando você começa a dar-se conta de que está construindo algo errado.
E que é incontrolável como fogo. É quase fogo puro lançado ao papel, e não há água por perto.
A água é muito fraca no momento. Você é o ar que deveria cuidar da água, mas corre o risco de destrui-la

sábado, 19 de março de 2011

AH, MORRE DIABO!


Parabéns.
Realmente, parabéns seu emo anormal egocêntrico imbecil.
Estarei comemorando meu aniversário daqui há um mês, ou estarei bebendo ou estarei chorando ou estarei morta?
Acho que se o mundo acabar em 2012 será uma vitória. Os humanos só fodem tudo... Seria ótimo se essa merda explodisse de vez, se nós todos morressemos juntos! Ia ser bonito de se ver. Sem mais sacolas, amor, sexo, ambição, cocô, gente chata, mais cocô, matemática e física e fome.
Morte para todos!!!!!! Inclusive para mim, mas só em 2012, por que ainda tenho muita merda pra fazer, muito livro pra ler, muita tequila pra beber e muito chocolate pra comer. Sei lá. Nem vou falar o que realmente quero fazer por que pega mal, então...
Ah, quer saber, FODA-SE, MORRE DIABO
por que nao posso falar?
Ainda tenho muita foda pra dar.
AH, MORRE DIABO, SOCIEDADE DA PORRA
Coisas perdem sentido, assim como tudo perde sentido e essa porra toda que não faz sentido.
Se eu parar pra pensar na Teoria dos Triângulos enlouqueço, se ler de mais enlouqueço...
Devo fazer o que, diabos????
Devo escrever mais nessa merda que nem escrevo mais e ja está ficando ridícula? Só escrevo coisas sem sentido, ninguém mais gosta do que escrevo. Por que antes eu revisava, pensava no que tava dizendo, filosofava, agora TO POUCO FODENDO.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A verdade é uma mentira

O amor é a pior droga do mundo. O dinheiro vem em segundo lugar.
Vamos passar para Bob Dylan.
A voz de Lennon começa e deixar-me demasiadamente triste.
“Quantas vezes precisará um homem olhar para cima
Antes que ele possa ver o céu?
Quantas orelhas precisará ter um homem
Antes que ele possa ouvir as pessoas chorarem?
Quantas mortes ele causará até descobrir
Que muitas pessoas morreram?
A resposta, meu amigos, está soprando no vento”.
Anseio confrontar Bob neste momento. Gritar “por que você canta isso, porra?!” “você encontrou a resposta?”
Ele responderia que a resposta não existe. A resposta esta soprando no vento, e essa é a resposta, por que ela não exsite, assim como a vida que sopra ao vento e acontece o tempo todo.
A vida é o que acontece enquanto planejamos momentos que nunca vão acontecer. Bob Dylan, não faça isso comigo. Eu nunca serei você. Serei apenas eu. Eu. Bob Dylan. Qual a diferença, afinal? Somos todos bichos! Somos todos a mesma coisa, temos o mesmo corpo, não descobrimos nada a mais do que os outros. Eu sei tanto quanto Nietzsche, que sabia tanto que Aisntein, que sabia tanto quanto o mendigo que está remexendo no lixo do meu prédio neste exato momento. Por que não importa quanto os filósofos e gênios pensem e criem fórmulas, eles nunca encontrarão a resposta final. Tudo o terão será teorias e mais teorias e mais perguntas para suas antigas respotas.
Eu sei a mesma coisa que Diógenes, o cínico, sabia: só podemos esperar para ver. Podemos brigar na terra, tentar provar que o nosso Deus é o correto, que o big bang é verdade ou que Adão e Eva existitram, mas isso não mudara nada. Ninguém nunca conseguirá um mundo inteirtamente perfeito. Até por que se isso acontecer, o sentido de nossas vidas acabará. É como se fossemos proibidos de buscar os objetivos de nossas vidas, por que os próprios objetivos anulam a si mesmos. Assim que os alcançamos, alcançando ao mesmo tempo a perfeição, não temos mais objetivos, ou seja, não temos mais motivos poara viver. E assim ficamos, perfeitos e inúteis.
"All religion, my friend, is simply evolved out of fraud, fear, greed, imagination, and poetry." Edgar Allan Poe

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011


A Sombra

Está escuro.
Não escuro por dentro, como sempre está, mas as vielas também mostram sua penumbra mediana. E sou a vidente que as observa com calma enquanto o resto de nós morre. As casas comuns são tomadas pelas ondas de sombras vivas como se fossem vinho em taças, e desaparecem ao comando de minha mente. As pessoas gritam. Elas não sabem quem eu sou. Não fazem ideia. Só o que vêem é a abissal sombra que as domina no alto do céu escuro, engolindo tudo o que existe nesse miserável lugar. Elas só vêem seus amigos e parentes desaparecendo no corpo da sombra, só vêem alguns pedaços de corpo caindo do alto como se chovesse.
Suspiro.
Meus olhos jazem fechados, concentrados no mundo exterior. Sorrio sadicamente, relembrando do rosto daquela pequena pétala de flor que um dia sorrira para mim em um inverno de 1940, quando ainda éramos felizes. Mas eu a matara, e fora tão gracioso.
Mais gritos. A sombra que tomava o céu e a cidade aumentava, crescia a cada morte, a cada dor. A cada choro de agonia.
E eu admirava, controlando a enorme onda bruna, os pequenos corpos humanos correndo pelas vielas e alamêdas como pequeninas formigas que tentam inutilmente escapar de uma enorme mão monstruosa.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Meu ódio consome cada minúscula estilha de amor que você possui. O seu ódio também faz isso, quando você pretende conhecer alguém profundamente.
Acorda, idiota. Ninguém conhece ninguém.
NUNCA.