quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A verdade é uma mentira

O amor é a pior droga do mundo. O dinheiro vem em segundo lugar.
Vamos passar para Bob Dylan.
A voz de Lennon começa e deixar-me demasiadamente triste.
“Quantas vezes precisará um homem olhar para cima
Antes que ele possa ver o céu?
Quantas orelhas precisará ter um homem
Antes que ele possa ouvir as pessoas chorarem?
Quantas mortes ele causará até descobrir
Que muitas pessoas morreram?
A resposta, meu amigos, está soprando no vento”.
Anseio confrontar Bob neste momento. Gritar “por que você canta isso, porra?!” “você encontrou a resposta?”
Ele responderia que a resposta não existe. A resposta esta soprando no vento, e essa é a resposta, por que ela não exsite, assim como a vida que sopra ao vento e acontece o tempo todo.
A vida é o que acontece enquanto planejamos momentos que nunca vão acontecer. Bob Dylan, não faça isso comigo. Eu nunca serei você. Serei apenas eu. Eu. Bob Dylan. Qual a diferença, afinal? Somos todos bichos! Somos todos a mesma coisa, temos o mesmo corpo, não descobrimos nada a mais do que os outros. Eu sei tanto quanto Nietzsche, que sabia tanto que Aisntein, que sabia tanto quanto o mendigo que está remexendo no lixo do meu prédio neste exato momento. Por que não importa quanto os filósofos e gênios pensem e criem fórmulas, eles nunca encontrarão a resposta final. Tudo o terão será teorias e mais teorias e mais perguntas para suas antigas respotas.
Eu sei a mesma coisa que Diógenes, o cínico, sabia: só podemos esperar para ver. Podemos brigar na terra, tentar provar que o nosso Deus é o correto, que o big bang é verdade ou que Adão e Eva existitram, mas isso não mudara nada. Ninguém nunca conseguirá um mundo inteirtamente perfeito. Até por que se isso acontecer, o sentido de nossas vidas acabará. É como se fossemos proibidos de buscar os objetivos de nossas vidas, por que os próprios objetivos anulam a si mesmos. Assim que os alcançamos, alcançando ao mesmo tempo a perfeição, não temos mais objetivos, ou seja, não temos mais motivos poara viver. E assim ficamos, perfeitos e inúteis.

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