sábado, 29 de janeiro de 2011

Burguesia

Talvez sejamos todos o acaso de alguém. Talvez isso não mude nada para você, o ser humano pseudo inteligênte burguês lendo minhas palavras desprovidas de significado real através da tela de seu computador de última geração. Talvez você esteja bebendo um suco gelado em um copo de vidro adornado por belos desenhos de rosas enquanto lê-me.
Eu o odeio a partir do momento em que você nasceu. Isso mesmo, você, querido ser humano de classe média, o exato gênero de ser no qual me incluo, mas que percebo que faço parte.
OLÁ! EU SOU BURGUESA! OLÁ! SOU ALHEIA!OLÁ! EU TENHO TUDO!
Então, querido idiota, você que acha que precisa de um "bolsa balada", espero realmente que você um dia perca tudo o que você tenha e que passe pela verdadeira fome, não pela fome entre o lanche e o almoço, mas que sinta seu estômago corroendo-se por dentro, sua carne sendo comida e seu corpo tornando-se osso.
E não venham me dizer que Cazuza era um burgês imbecil, por que, se vocês pararem para pensar, se você está em uma casa, com um computador, comendo uma comida, com uma conta de banda larga, você é um burguês. A diferença entre você e Cazuza é que ele mudou a história com sua mente, aproveitando-se do bom berço em que nasceu, ao contrário de você, seu poço de merda ignorante e hipócrita.

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