O amor é a pior droga do mundo. O dinheiro vem em segundo lugar.
Vamos passar para Bob Dylan.
A voz de Lennon começa e deixar-me demasiadamente triste.
“Quantas vezes precisará um homem olhar para cima
Antes que ele possa ver o céu?
Quantas orelhas precisará ter um homem
Antes que ele possa ouvir as pessoas chorarem?
Quantas mortes ele causará até descobrir
Que muitas pessoas morreram?
A resposta, meu amigos, está soprando no vento”.
Anseio confrontar Bob neste momento. Gritar “por que você canta isso, porra?!” “você encontrou a resposta?”
Ele responderia que a resposta não existe. A resposta esta soprando no vento, e essa é a resposta, por que ela não exsite, assim como a vida que sopra ao vento e acontece o tempo todo.
A vida é o que acontece enquanto planejamos momentos que nunca vão acontecer. Bob Dylan, não faça isso comigo. Eu nunca serei você. Serei apenas eu. Eu. Bob Dylan. Qual a diferença, afinal? Somos todos bichos! Somos todos a mesma coisa, temos o mesmo corpo, não descobrimos nada a mais do que os outros. Eu sei tanto quanto Nietzsche, que sabia tanto que Aisntein, que sabia tanto quanto o mendigo que está remexendo no lixo do meu prédio neste exato momento. Por que não importa quanto os filósofos e gênios pensem e criem fórmulas, eles nunca encontrarão a resposta final. Tudo o terão será teorias e mais teorias e mais perguntas para suas antigas respotas.
Eu sei a mesma coisa que Diógenes, o cínico, sabia: só podemos esperar para ver. Podemos brigar na terra, tentar provar que o nosso Deus é o correto, que o big bang é verdade ou que Adão e Eva existitram, mas isso não mudara nada. Ninguém nunca conseguirá um mundo inteirtamente perfeito. Até por que se isso acontecer, o sentido de nossas vidas acabará. É como se fossemos proibidos de buscar os objetivos de nossas vidas, por que os próprios objetivos anulam a si mesmos. Assim que os alcançamos, alcançando ao mesmo tempo a perfeição, não temos mais objetivos, ou seja, não temos mais motivos poara viver. E assim ficamos, perfeitos e inúteis.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
A Sombra
Está escuro.
Não escuro por dentro, como sempre está, mas as vielas também mostram sua penumbra mediana. E sou a vidente que as observa com calma enquanto o resto de nós morre. As casas comuns são tomadas pelas ondas de sombras vivas como se fossem vinho em taças, e desaparecem ao comando de minha mente. As pessoas gritam. Elas não sabem quem eu sou. Não fazem ideia. Só o que vêem é a abissal sombra que as domina no alto do céu escuro, engolindo tudo o que existe nesse miserável lugar. Elas só vêem seus amigos e parentes desaparecendo no corpo da sombra, só vêem alguns pedaços de corpo caindo do alto como se chovesse.
Suspiro.
Meus olhos jazem fechados, concentrados no mundo exterior. Sorrio sadicamente, relembrando do rosto daquela pequena pétala de flor que um dia sorrira para mim em um inverno de 1940, quando ainda éramos felizes. Mas eu a matara, e fora tão gracioso.
Não escuro por dentro, como sempre está, mas as vielas também mostram sua penumbra mediana. E sou a vidente que as observa com calma enquanto o resto de nós morre. As casas comuns são tomadas pelas ondas de sombras vivas como se fossem vinho em taças, e desaparecem ao comando de minha mente. As pessoas gritam. Elas não sabem quem eu sou. Não fazem ideia. Só o que vêem é a abissal sombra que as domina no alto do céu escuro, engolindo tudo o que existe nesse miserável lugar. Elas só vêem seus amigos e parentes desaparecendo no corpo da sombra, só vêem alguns pedaços de corpo caindo do alto como se chovesse.
Suspiro.
Meus olhos jazem fechados, concentrados no mundo exterior. Sorrio sadicamente, relembrando do rosto daquela pequena pétala de flor que um dia sorrira para mim em um inverno de 1940, quando ainda éramos felizes. Mas eu a matara, e fora tão gracioso.
Mais gritos. A sombra que tomava o céu e a cidade aumentava, crescia a cada morte, a cada dor. A cada choro de agonia.
E eu admirava, controlando a enorme onda bruna, os pequenos corpos humanos correndo pelas vielas e alamêdas como pequeninas formigas que tentam inutilmente escapar de uma enorme mão monstruosa.
E eu admirava, controlando a enorme onda bruna, os pequenos corpos humanos correndo pelas vielas e alamêdas como pequeninas formigas que tentam inutilmente escapar de uma enorme mão monstruosa.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Uma Noite
A noite cria momentos falecidos enquanto lemos ou ouvimos versos pavorosos de um poema de um dito-cujo, que sob uma luz amarelada e pálida de uma vela cala nossas expiações. O amargo sabor do meu próprio silêncio consumindo as paredes... entre as sombras das vielas ao longe, vejo suas indefinições, talvez aonde escondam-se criaturas brunas e perigosas a perturbar minha alma.
Seriam formas indefinidas, assombrosas, feitas por puro medo, que ocupam o meu vazio de ser em um sentimento sublime?
A chama bruxuleante, o vento que vergasta, a chuva fina e o frio. O silêncio puro.
Tudo é órbita. Tudo é horror.
Tudo é atmosfera.
Seriam formas indefinidas, assombrosas, feitas por puro medo, que ocupam o meu vazio de ser em um sentimento sublime?
A chama bruxuleante, o vento que vergasta, a chuva fina e o frio. O silêncio puro.
Tudo é órbita. Tudo é horror.
Tudo é atmosfera.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Love is gonna save us?
ok, ok,
N.Ó.S.
Nós matamos pessoas que matam outras pessoas para mostrar que matar é errado.
Nós seguimos as crenças de nossos pais, que seguiram as dos pais deles, e agora você briga com quem fez o mesmo que você só que com pais diferentes.
Nós chamamos os outros de hipócritas quando fazer isso já é ser hipócrita.
Nós nascemos sem saber nada, passamos nossas vidas tentando saber alguma coisa, e então morremos sem saber absolutamente nada.
Nós queremos ficar sozinhos com Deus, mas o problema é que todo mundo quer.
Nós queremos conhecer Deus, mas o odiamos inconscientemente e morremos de medo de morrer.
Nós nos consideramos superiores por possuirmos inteligência, mas não percebemos que a consciência humana nao passa de uma maldição.
Nós criamos uma amnésia sistemática em nossas vidas para não nos jogarmos de um prédio na primeira oportunidade.
Nossas memórias são nosso futuro irreal.
Nós seguimos as crenças de nossos pais, que seguiram as dos pais deles, e agora você briga com quem fez o mesmo que você só que com pais diferentes.
Nós chamamos os outros de hipócritas quando fazer isso já é ser hipócrita.
Nós nascemos sem saber nada, passamos nossas vidas tentando saber alguma coisa, e então morremos sem saber absolutamente nada.
Nós queremos ficar sozinhos com Deus, mas o problema é que todo mundo quer.
Nós queremos conhecer Deus, mas o odiamos inconscientemente e morremos de medo de morrer.
Nós nos consideramos superiores por possuirmos inteligência, mas não percebemos que a consciência humana nao passa de uma maldição.
Nós criamos uma amnésia sistemática em nossas vidas para não nos jogarmos de um prédio na primeira oportunidade.
Nossas memórias são nosso futuro irreal.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
wind...
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
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